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Artur Varatojo
Escritor, criminologista e advogado português Artur Francisco Varatojo, nascido a 21 de agosto de 1926, em Lisboa, e falecido a 28 de outubro de 2006, na mesma cidade, destacou-se na escrita de policiais, tendo ficado conhecido por Inspetor Varatojo.
Em 1949 Artur Varatojo concluiu a licenciatura em Economia e Finanças do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
O escritor, ao longo da sua vida, nunca abandonou a carreira académica e com cerca de 50 anos licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito de Lisboa, passando a exercer advocacia, exclusivamente como advogado de defesa. Nove anos mais tarde tirou o curso superior de Medicina Legal.
Artur Varatojo, divulgador da obra de escritores como Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, assinou cerca de 20 romances policiais, assim como um ensaio sobre Jack, o Estripador.
O especialista em crimes escreveu durante 17 anos uma crónica semanal no diário A Capital, intitulada "O Crime Visto por Artur Varatojo", colaborando paralelamente com outros órgãos de comunicação da imprensa, da televisão e da rádio.
Na televisão apresentou programas como o ABC do Crime, que durou sete anos, e Seleção Policial, que esteve no ar ao longo de oito anos.
Ainda a nível televisivo assinou a autoria de diversos concursos televisivos, casos de Ou Sim ou Não, A Dama ou o Tigre e Noves Fora Nada. Na rádio colaborou durante 25 anos na Emissora Nacional.
No Rádio Clube Português apresentou a rubrica Na Pista do Crime, assinada com o pseudónimo Dr. Fantasma. Fez as adaptações radiofónicas de Ala dos Namorados, de Campos Júnior, e do folhetim O Caso das Crianças Desaparecidas.
Artur Varatojo pertenceu à associação norte-americana Mistery Writers, à Sociedade Internacional de Criminologia e à Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa.
Foi ainda um dos fundadores do Cachimbo Clube de Portugal (o cachimbo era a sua imagem de marca), do qual presidiu à assembleia-geral.
In: http://www.infopedia.pt/$artur-varatojo
Um grande Senhor e comunicador de uma humildade e simpatia que muito nos cativou e que recordei aqui com muita saudade. Obrigada, Artur.
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